O Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina tem lugar anualmente a 6 de fevereiro.
O objetivo da data é combater a mutilação genital feminina, uma prática que afeta cerca de 8 mil mulheres por dia, e que é uma clara violação dos direitos humanos.
A mutilação genital feminina ocorre em observação de rituais regionais e resulta em sérias hemorragias, quistos, infeções, problemas urinários, infertilidade, problemas no parto e risco de morte natal.
Ela é mais frequente em jovens até aos 15 anos, na África e no Médio Oriente. Estima-se que existem cerca de 140 milhões de mulheres e meninas, espalhadas por 29 países do mundo, a viver com alguma forma de mutilação genital feminina.
Em Portugal realizam-se neste dia sessões evocativas, com divulgação de dados e análise do plano para prevenir e combater a mutilação genital feminina.
O primeiro estudo no país sobre a prevalência da mutilação em Portugal indicava que 6.576 mulheres foram submetidas à mutilação, das quais 5.974 pertencem à comunidade imigrante da Guiné-Bissau, 163 da Guiné - Conacri, 111 do Senegal e 55 do Egito.